ROTEIRO: BRASIL - RURGUAI - ARGENTINA

ROTEIRO: BRASIL - RURGUAI - ARGENTINA

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

ROTA: BRASIL/URUGUAI/ARGENTINA

RIBEIRÃO PRETO / ILHA DO MEL: DESTAQUE SERRA DOS MACACOS E SERRA DA GRACIOSA




ILHA DO MEL / BOM JARDIM DA SERRA: DESTAQUE SERRA DO RIO DO RASTRO


BOM JARDIM DA SERRA / PORTO ALEGRE:  DESTAQUES SERRAS GAUCHA E CANYON ITAIMBEZINO  


PORTO ALEGRE / CHUI:  DESTAQUE LAGOA DOS PATOS


CHUI / MONTEVIDÉU: DESTAQUE PUNTA DEL ESTE 


MONTEVIDÉU / COLONIA DE SACRAMENTO: DESTAQUE MONTEVIDÉU E COLONIA DE SACRAMENTO 


BUENOS AIRES / URUGUAIANA: DESTAQUE BUENOS AIRES  


URUGUAIANA / ERECHIM:  DESTAQUE TOPOGRAFIA DA REGIÃO


ERECHIM / CURITIBA 


CURITIBA / RIBEIRÃO PRETO: DESTAQUE VILA VELHA E CANYON GUARTELÁ



VIAJANDO PELO MERCO SUL

Saiba o que você sua moto ou seu carro, precisam ter para cruzar as fronteiras brasileiras sem preocupações.

Por Gustafo Henrique Ruffo
O que é preciso para viajar fora do país

O avião pode ser mais rápido, mas nada oferece a chance de conhecer novos lugares e pessoas como viajar de carro, sem falar da praticidade de estar livre de horários de voo ou espera no aeroporto. Quando o assunto é dirigir lá fora, em especial nos países vizinhos, o futuro viajante tem de se preparar para outro desafio: a burocracia.

Para começar, há exigências que devem ser seguidas para ir aos países do Mercosul (Paraguai,Argentina e Uruguai). A primeira delas é a obtenção da Carta Verde, uma espécie de seguro obrigatório para cobertura de danos a pessoas que estejam fora do carro, como pedestres ou ocupantes de outros veículos. Um estrangeiro com um carro registrado no Brasil não pode rodar nesses países sem esse documento, sob risco de ter o carro retido numa blitz. Essa carta é algo que pode ser obtido com um corretor de seguros ou em qualquer agência do Banco do Brasil. O custo da carta depende do tempo que se vai passar no exterior. Ela pode ser contratada por prazos de três a 30 dias, ao custo de 48 a 378 dólares.

O cuidado seguinte é com a documentação do motorista e do carro. Se o veículo estiver no nome do motorista, basta portar o CRLV (Certificado de Registro e Licenciamento do Veículo) original. Se o carro for de outra pessoa, é preciso levar uma autorização do proprietário, registrada em cartório e com firma reconhecida ? pode ser em português mesmo. Isso inclui o banco ou a financeira a que o automóvel estiver alienado. Sem isso, pode haver problemas para cruzar a fronteira. Para conseguir a autorização, é preciso consultar a financeira de seu veículo.
O próximo passo é verificar se os documentos dos ocupantes também estão regularizados. Para ir aos países vizinhos do Brasil que pertencem ao Mercosul, não é necessário levar o passaporte. Basta a carteira de identidade, mas tem de ser o documento original. Carteira de motorista, mesmo com foto, também não serve como identidade, mas é exigida para provar que quem está atrás do volante é realmente habilitado. Já países que não pertençam ao Mercosul ? caso do Chile, destino tão comum aos brasileiros motorizados ? exigem passaporte.

SEGURO CARTA VERDE

ESCRITO POR RÔMULO PROVETTI. PUBLICADO EM DICAS
Seguro Carta VerdeDurante o planejamento de uma viagem de moto pelos países do Mercosul - Argentina, Paraguai, Uruguai e Brasil o motociclista sempre se depara com a informação da obrigatoriedade de porte de um tal Seguro Carta Verde. Mas o que é isto? Porque é exigido? Quanto custa? Abaixo, algumas informações sobre este seguro para responder estas perguntas.

O Seguro Carta Verde foi estabelecido através da Resolução n.º 120/1994, do Grupo Mercado Comum - GMC, órgão decisório executivo do MERCOSUL, para vigorar a partir de 01/07/1995. É um documento de porte obrigatório para condutores de veículos terrestres matriculados no país de origem em viagens internacional no âmbito do Mercosul. Cobre eventos ocorridos exclusivamente em país terceiro do MERCOSUL - Argentina, Paraguai, Uruguai e Brasil.

Apesar de ser conhecido como Seguro Carta Verde, ele é oficialmente chamado de Apólice Única do Seguro de Responsabilidade Civil. Ele cobre a responsabilidade civil dos condutores pelos danos pessoais e materiais causados a terceiros não transportados pelo veículo segurado.

Quando contrata este seguro, o condutor garante o reembolso, até a importância segurada, das quantias que tiver de pagar por ser civilmente responsável por acidente que causar:
  • danos pessoais, morte, invalidez permanente e despesas médico-hospitalares;
  • danos materiais;
  • honorários de advogados de defesa do segurado e custas judiciais, até o limite de 50% da indenização paga, desde que o profissional seja escolhido e seus honorários sejam fixados de comum acordo com a Seguradora.
As importâncias seguradas são:
Cobertura
Mínimo – US$
Limite – US$ *
Danos pessoais, morte, invalidez permanente e despesas médico-hospitalares
40.000,
200.000,
Danos materiais
20.000,
40.000,

*No caso de várias reclamações decorrentes do mesmo acidente

Os riscos não cobertos são, de forma geral, os mesmos constantes das apólices de seguro de Responsabilidade Civil de Veículos que pagamos normalmente para circular no Brasil, dentre os quais: a direção em estado de embriaguez ou sob influência de qualquer droga; condução por pessoa não habilitada; danos causados ao próprio segurado, seus ascendentes, descendentes, colaterais ou cônjuge e pessoas que residam ou dependam economicamente do segurado, etc.

Na ocorrência de sinistro, a assistência e o pagamento é efetuado no próprio país de ocorrência do acidente de trânsito, através de seguradoras conveniadas e em moeda local. As seguradoras emitentes das apólices / certificados devem ter, obrigatoriamente, convênios com seguradoras dos demais países para o atendimento e encaminhamento dos sinistros (acidentes) porventura ocorridos e cobertos pelos seguros emitidos. Tem que ser caracterizada e comprovada a responsabilidade do segurado, para liberação de qualquer indenização.

Algumas seguradoras que operam com o Seguro Carta Verde no Brasil:
Pode ser contratado pelo período de permanência do veículo no país de ingresso, com vigência máxima de um ano.

O comprovante para porte é um Certificado Bilingüe, em original e sem rasuras que, obrigatoriamente, as seguradoras devem entregar aos segurados no modelo padrão aprovado.

A aceitação, prazos e custos do seguro dependem de cada seguradora e do número de dias que se vai permanecer em viagem por outro país. Abaixo os custos apurados com uma corretora:
Duração da Viagem até (em dias)
Plano A - R$
Plano B - R$
3
48,00
76,00
5
69,00
112,00
7
87,00
144,00
10
112,00
189,00
15
146,00
251,00
30
216,00
378,00

O pagamento é feito junto às agências bancárias, observando-se a taxa cambial do dia da quitação.

Triângulos e mortalhas

Estando toda a papelada em ordem, é preciso saber se o carro também está. E não só com relação aos equipamentos exigidos no Brasil, como faróis e lanternas em bom estado, placa legível e presença de estepe, macaco, chave de roda e triângulo. Na Argentina, por exemplo, exige-se um extintor de incêndio e pelo menos dois triângulos. Essa é a interpretação que se dá à lei que disciplina o trânsito na província de Buenos Aires. Ela menciona apenas a necessidade de "balizas" (os triângulos), o que pressupõe que o carro deve ter mais de um.

Dicas de motoristas profissionais e sites de viagens falam de exigências mais polêmicas, como um kit de primeiros socorros, um cambão rígido de 3 metros (para o reboque de outros veículos), dois estepes, correntes para os pneus (em lugares onde neva) e até duas mortalhas, lençóis brancos para cobrir eventuais vítimas de acidentes. Apesar de a polícia argentina poder cobrar que esses itens estejam nos carros, não há lei argentina que sustente sua necessidade. Viajantes que costumam ir ao país dizem que tudo não passa de desculpa para pedir um regalito. Infelizmente, há vários relatos de viajantes dizendo que não é raro haver algum policial pedindo algum tipo de propina.
Um cuidado que vale tomar é com vidros com película de escurecimento. Diz a lei argentina que a transparência deve ser suficiente para reconhecer os ocupantes a curta distância. Assim, quem tiver um carro "fechado no filme", ou seja, com os vidros totalmente escurecidos, corre o risco de ser frequentemente abordado pela polícia argentina e multado. No Uruguai a legislação é mais parecida com a brasileira e não se ouvem tantos casos de policiais pedindo equipamentos incomuns para "liberar" ninguém.

Carteira internacional

Na maioria dos países, em especial os do Mercosul, só é necessária nossa Carteira Nacional de Habilitação (CNH). Mas há países, como a Colômbia, que preferem que o motorista porte a Permissão Internacional para Dirigir, ou PID, válida em todos os países signatários da Convenção de Viena. Essa permissão também é indicada para quem vai viajar para mais longe, como os Estados Unidos e países europeus, ainda que nem todos eles a exijam. A principal função da PID é servir como uma tradução da carteira de habilitação. Tanto que o uso da permissão não elimina a necessidade de apresentar, também, a CNH.

Antigamente emitida por entidades como o Touring Club do Brasil, a PID agora é emitida apenas pelo próprio Detran de cada estado. O custo da PID é de 174,35 reais no órgão de São Paulo e sua expedição demora cinco dias úteis. Em caso de dúvidas sobre documentação, é sempre bom pedir informações ao consulado ou embaixada do país de destino.

Dieta do motor

Sempre haverá o receio de como o carro vai reagir em um país estranho, onde o tipo de clima e o combustível são diferentes do Brasil. "Em lugares muito frios, é preciso fazer uma mistura de etilenoglicol em uma proporção de pelo menos 50% em relação ao total de água que cabe no sistema de arrefecimento. Isso evita congelamento e danos ao motor. Também existe um aditivo à base de etilenoglicol para o esguicho do limpador de parabrisa", diz Waldemar Christofoletti, colaborador do Comitê de Veículos de Passeio da SAE Brasil, entidade que reúne os engenheiros automotivos.

Quanto ao combustível, vale lembrar que não há distribuição de álcool nos países do Mercosul. A gasolina, por sua vez, é dividida em três tipos: regular, com 87 octanas, super, com 95 octanas, e premium, com 99 octanas (no Brasil, a comum e a aditivada têm 95 octanas, a premium, 98 e a Podium,102). "Podem ocorrer duas coisas. Se você comprar gasolina regular, pode haver batida de pino, a chamada detonação. Se a gasolina for a premium, pode acontecer de acender uma luz amarela no painel, indicando mistura rica", diz Christofoletti. Como regra geral, para carros flex, a gasolina indicada é a premium. Veículos com injeção mais antiga se dão melhor com a super.



FOTOS


Por-do-sol.


Entrando no Uruguai.


Em Punta del Este



Punta del Este, beleza, riqueza e tranquilidade. Veja o detalhe de uma varanda térrea aberta para um gramado, a rua, e o mar.


 Punta.


De Punta para Montevideo passando por Piriápolis. Avenida beira mar em Piriápolis, outra cidade balneárea do Uruguai.

 
Estrada inter balneária que liga Punta até Motevidéo. Dá para mais uma vez ver a diferença das estradas brasileiras 


Orla em Montevidéu.


Colonia del Sacramento, uma simpática cidade, ponto de travessia do rio de La Plata para Buenos Aires.


Em Colonia, embarcando para Buenos Aires.


Buenos Aires, uma bela cidade, limpa e agradável, principalmente se levarmos em conta o seu tamanho.


Região do porto em Buenos Aires.


Interior da Argentina, atravessando a fronteira com o Uruguai pela ponte em Colón-Paysandú.